Demorou a cair a ficha, ainda mais tendo
os desinformados tantas vezes o matado antes. Mas desta vez é verdade. Ontem,
29 de novembro, faleceu aquele que teve muitos nomes: Chaves, Chapolin
Colorado, Chespirito, ou Roberto Bolaños, podem escolher. Um ator, escritor,
humorista, um homem que fez história, que fez a infância de muitas gerações
pura e feliz. Ele foi um grande exemplo de que para ser feliz não precisa de
grandeza, de que para fazer humor não é necessário dizer bobagens, e de que
nunca é tarde para realizar um sonho.
Entre seus maravilhosos trabalhos, tenho
prazer em dizer que Chaves foi o que mais me marcou, com sua inocência e
bordões memoráveis. “Este personagem era o melhor exemplo de inocência e da
ingenuidade próprias de um garoto, e o mais provável é que essas
características tenham gerado o grande carinho que o público sentia por ele. O
espectador desconhece o nome verdadeiro de Chaves, assim como desconhece quem
vive com ele na casa de número oito do cortiço” dissera Roberto Bolaños certa vez sobre o sucesso de
seu personagem.
Finalizo então este post agradecendo
a esse grande homem por tudo que nos proporcionou. É certamente uma grande
perda que o mundo todo lamenta e que muito fará falta às novas gerações. Mas
não se preocupe, Chavinho, isso ainda não é um adeus. Pode ter certeza que o
SBT nunca deixará você partir por completo.
Descanse em paz!
“A primeira vez que interpretei Chapolin
Colorado tinha 41 anos, e depois com Chaves tinha 42. Nunca é tarde para
começar. E quero dizer isso especialmente para as pessoas que dizem que não têm
oportunidades. Oportunidades sempre existem” – Roberto Gómez Bolaños (1929-2014).
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